Pesquisa envolveu 67.718 trabalhadores de saúde que moram e trabalham na capital do Amazonas
Um estudo realizado com profissionais de saúde que trabalham em Manaus mostra que a vacina Coronavac teve uma eficiência de 50% na prevenção à covid-19. Esse porcentual foi registrado após 14 dias da primeira dose.
O estudo é assinado por um grupo de pesquisadores de instituições brasileiras e estrangeiras, o VEBRA COVID-19 (Vaccine Effectiveness in Brazil against COVID-19), e é descrito como o primeiro que “avalia a efetividade da Coronavac em locais onde a variante P.1 é predominante”.
Veja também
- Aconteceu no último domingo (19) mais um treino de reconhecimento dos percursos para o IV XCM Nilo Bike de MTB
- Gustavo Oliveira e Francisca Lima sobem ao pódio na VI Meia Maratona da Fruticultura Irrigada em Petrolina
- Casa Nova é destaque no número de atletas inscritos na VI Edição da Meia Maratona da Fruticultura Irrigada
- Atletismo: VI Meia Maratona da Fruticultura movimenta o Vale do São Francisco no próximo domingo (05)
- Prefeitura de Juazeiro abre inscrições para a 37ª Meia Maratona Tiradentes
A P.1 é variante brasileira do coronavírus que causou um intenso surto de casos e mortes em Manaus e em outras cidades do Amazonas no início do ano.
Não há ainda resultados sobre a efetividade da vacina nos profissionais de saúde na capital amazonense após a segunda dose. Os pesquisadores planejam seguir coletando as informações para calcular o nível de proteção após 14 dias da segunda dose.
No comunicado de anúncio sobre os estudos, os pesquisadores afirmam: “Esses resultados são encorajadores porque a Coronavac continua sendo efetiva na redução de risco de doença sintomática em um cenário com > 50% de prevalência de P.1. Esses achados apoiam o uso contínuo dessa vacina no Brasil e em outros países com a circulação da mesma variante”.
Um dos autores do estudo é o infectologista Julio Croda, da Fundação Oswaldo Cruz.
O trabalho tem o apoio da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), da Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas e da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus.
As pesquisas do grupo vão avaliar também a efetividade da Coronavac (produzida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com o laboratório chinês Sinovac) e da vacina da AstraZeneca/Oxford (produzida no Brasil pela Fiocruz) em idosos residentes em Manaus e também em Campo Grande, São Paulo. Os dados do Estado de São Paulo também alimentarão os estudos.
Por Valor Econômico