O mundial de handebol aconteceu no Egito entre 13 e 31 de janeiro e contou com a participação de 3000 pessoas envolvidas no evento. Mesmo com a formação de uma bolha de isolamento por conta da Covid-19, muitos foram infectados e desfalcaram suas respectivas seleções, sendo que a campeã foi a Dinamarca.
O presidente do COI – Comitê Olímpico Internacional – o alemão Thomas Bach elogiou os protocolos da competição e disse que: “É um grande incentivo, e vamos nos beneficiar dessa experiência”. Apesar do otimismo de Bach um terço das equipes foram atingidas pelo coronavírus, fato que preocupou os atletas e comissões técnicas, causando a desistência de três seleções.
Os atletas e membros das comissões técnicas tiveram que realizar teste tipo PCR feito até 72 horas antes do embarque, e antes dos jogos todos realizavam testes. Mesmo com essa testagem e protocolos várias seleções tiveram jogadores infectados. A seleção de Cabo Verde abandonou a competição por conta de um surto de coronavírus, as seleções dos Estados Unidos e República Tcheca desistiram da disputa e as seleções da Suécia, Hungria, Tunísia, Polônia, Qatar, Dinamarca, Eslovênia tiveram membros infectados e o Brasil teve testes positivos de quatro jogadores e cinco membros da comissão técnica.
O jogador Haniel Langaro da seleção Brasileira mostrou sua opinião que é bem diferente de Bach. Veja o que o atleta falou: “Sinceramente, não dá para se sentir seguro. Tenho medo. Eu já tive covid há uns três meses, tenho uma carga de anticorpos grande, mas a gente nunca sabe. Máscara toda hora, às vezes a gente até coloca duas máscaras para ir ao jogo, para andar aqui dentro do hotel, porque é difícil”. ]
A seleção brasileira ainda não conseguiu a vaga para a olimpíada de Tóquio. Duas vagas para os jogos serão disputadas entre 12 e 14 de março em um pré-olímpico na Noruega. Disputam a competição os noruegueses, o Brasil, Coreia do Sul e Chile.